Que o Amor e a Amizade não se construam sobre certezas,
Pois toda certeza é exessivamente vulnerável ao tempo.
Mas que, como tudo aquilo que realmente importa,
Tenham como base a liberdade do risco
Que nos faz abertos ao novo, à surpresa do mundo.
Que o Amor e a Amizade não se furtem ao tempo,
Mas que se abandonem à verdade da esperança
Gerada no encontro entre a confiança e a espera...
E amadurecida pelo que o tempo traz de bom e de ruim.
Que o Amor e a Amizade sejam sinais, em nosso tempo,
De que o homem assumiu o risco do humano,
E reconheceu em si o Homem.
E que agora, depois de conhecido o caminho,
Não haja receio de retornar a este reconhecido,
A esse amigo, a esse grande amor...
Que o Amor e a Amizade sejam no Homem de todo tempo
O maior sinal de sua humanidade.
Luís Henrique da S. Novais
terça-feira, 29 de julho de 2008
sábado, 19 de julho de 2008
Dever
O que há é o dever
De cantar a vida de toda sorte,
De viver até mesmo a própria morte,
Pois a vida se quer para a vida.
O que há é uma profunda dor
Latente e vital da cor
E ação do simples e imortal amor,
Pois a vida se quer para a vida.
O que há, na verdade, é o que se dá
Numa vontade incontida de amar,
E o que há de inevitável é o cantar,
Pois a vida se quer para a vida.
Luís Henrique da S. Novais
De cantar a vida de toda sorte,
De viver até mesmo a própria morte,
Pois a vida se quer para a vida.
O que há é uma profunda dor
Latente e vital da cor
E ação do simples e imortal amor,
Pois a vida se quer para a vida.
O que há, na verdade, é o que se dá
Numa vontade incontida de amar,
E o que há de inevitável é o cantar,
Pois a vida se quer para a vida.
Luís Henrique da S. Novais
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